Dormia nos braços do amado. Descansava no peito de onde o amor e o sexo são palavras de ordem, são sentimentos e vontades partilhados, queridos e desejados. Amor e sexo garantido.
Se amasse igualmente outra pessoa, amaria os vazios que ainda estavam ávidos em mim para serem preenchidos. Teria portanto duas opções: Preencher estes vazios com o mesmo amado ou aventurar-me em experimentar outra árvore de fruto. Outro sabor, outras palavras, outros cheiros... Todo ser humano tem capacidade para amar quinhentas mil pessoas ou mais, ao mesmo tempo. O amor entretanto é libertino, egoísta e possessivo. Quer amar a todos, mas quer principalmente ser o único amado. O sexo por sua vez é selectivo, quando se ama. É deprimente, quando desejado fora da relação socialmente imposta e mata aos poucos, quando não pode ser saciado. O equilíbrio está dentro de cada um.
A pergunta pertinente é "como gerir". A possível resposta é "aproveite" enquanto o coração tem forças para bater forte pelo objecto amado. Amar é uma sensação tão especial quanto o bom sexo. É fugaz como o orgasmo. E é uma sensação tão boa de experimentar que não está preocupado com aquilo que o seu interior grita enquanto transborda de paixão.
(J.K.Worm)
4 comentários:
Joice nem acredito que estás de volta! Como vês eu também estou, não há nada melhor que escrever, nem que seja para dizer o que a nossa alma nos diz em segredo.
Bjs
:-)
Tens razão, meu querido :-)
Aquela "coisa" do facebook nos deixou um bocado alienado. Não há dúvida que os velhos tempos eram melhores.
Aqui estou de regresso.
Um beijo!
Nem tudo o que desapareceu se esqueceu; seja bem aparecida!
O amor, como vólito que é, gerí-lo bem ou desperdiçá-lo?
O ritmo da vida actual não permite pensar. Ama-se.
E como costumo dizer, onde não puderes amar, não te demores (rsrsrs).
O antigo e velho, "Aprende a amar sem esperar muito dos outros", é isso mesmo, história antiga...
É bom encontrar as "velhas" amizades. Sinal de que ainda andamos por cá, ao cimo da Terra.
Deixo-lhe este texto:
"Um charmoso jovem que a beijou nos lábios com duçura abraçava o seu corpo desnudo. De novo, quando já acreditava ter esquecido o milagre que supõe ser mulher, sentiu fluir em catadupas o desejo. As cálidas mãos daquele formoso varão brindavam a sua pele com concisas carícias que a enchiam de prazeres. Permitiu que aquele imenso caudal de sensações a enlaçassem” sem recato. Deixou-se levar pela tentação até cair no abismo, para depois tomar as rédeas e subir uma e outra vez ao céu… ver a estrelas. Já relaxada, fechou os olhos e adormeceu alojada entre os seus braços. Os seus lábios desenharam um aliviado sorriso quando, ao despertar, o seu marido continuava a seu lado".
Cumprimentos, extensíveis à familia.
Belíssimo texto, Torres :-)
Não sei bem se estou de volta. O tempo é escasso mas existe. Vou tentar fazer também uma visitas.
Quanto ao texto do amor e relações. não é muito fácil unificar uma opinião, mas vamos todos aprendendo uns com os outros, não é verdade?
Beijinhos aí em casa também :-))
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