Páginas

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Altas horas

Era uma mulher que estava sempre acordada até altas horas.
Imaginava-se em outras paragens.
Viu-se em frente ao mar caminhando para dentro d'água e sentando em uma pedra com musgos e limo, brinca com as conchas enterradas na areia. Respira tranquilamente dentro de toda aquela água. Não se afoga porque o fluido entra pelas narinas e sai pela boca. Tão simples como respirar com ar.
Via-se a olhar os peixes que encaram com admiração o seu tamanho e forma... Imaginava-se nua da cintura para cima, como uma sereia apaixonada, com longos cabelos vermelhos e cauda de peixe colorida... Via-se calma e em silêncio...

Hoje o tempo parece tranquilo. O mar parece um espelho com o reflexo da lua prateando pequenos pontos. Os peixes começam a adormecer ao limite do oceano...

...E a luz continuava acesa até altas horas da noite, pois a mulher sonhava com a paz...

Silêncio... Aqui reina um momento único. Um momento pessoal e raro.

4 comentários:

peregrina disse...

Llegué porque el destino lo quiso y disfruté muchísmo ( diccionario en mano). La buena prosa es un regalo.
Saludos desde Buenos Aires.

Joice Worm disse...

Gracias Peregrina. Me encanta que tengas gustado. Yo escribo por veces para acalmar mí alma, y cuando finalmente termino, me siento como uma serenita (sereia) apasionada.

Carlos disse...

momentos únicos e teus =)

:.tossan® disse...

Um momento ímpar...Serenidade e maturidade. Lindo!

Quanto ao selo ficou bom demais, será que mereço? Depois me conta a história. Bj