Páginas

sábado, 1 de setembro de 2007

Eugénia e o Bolo (4)

Manuel levantou-se, deu um beijo a Eugénia e foi trabalhar.

Eugénia, espreguiçou-se e colocou a mão no rosto no lugar onde Manuel beijou e sonhou com seus abraços... Agarrou os dois travesseiros e adormeceu mais um pouquinho... Mais tarde, abriu os olhos, olhou atrávés da janela e viu que o sol já ia muito alto. Fazia calor, mas Eugénia não sentia nada pela natureza naquele dia. Olhou o céu, sem nuvens com um total de azul claro que até lhe parecia sem graça. Nem um pássaro ousou cortar este tédio da paisagem. Levantou-se e viu que as árvores tinham as folhas completamente paradas... nem uma brisa passava. Notava-se que seria um dia de intenso calor... Mas Eugénia permanecia fria e ainda tinha cobertores por cima do seu corpo.

Continuou a olhar fixamente para o céu e lembrou-se de ver a sua mãe um dia encostada à janela a chorar... Eugénia perguntou a ela, naquele dia, o que se passava... E a resposta, foi exactamente pelo mesmo motivo que ela estava passando vinte e seis anos depois... problemas financeiros sem respostas. Na época não lhe pode ajudar e de qualquer forma as coisas se resolveram.

Eugénia bateu os olhos e respirou fundo. Tirou da lembrança do passado o alento de que, tudo se resolve, mesmo que não saibamos como!

Levantou-se e resolveu ir comprar o pão. Saiu de casa e lentamente percorreu as avenidas do lugar. Entrou na padaria e além do pão, comprou um bolo. Sentia-se carente e precisava de alguma coisa doce para comer.

Quando chegou em casa, perguntou a Manuel se ele queria, mas ele não tinha vontade alguma de comer o bolo... Eugénia não se importou. Colocou o bolo no prato e com um garfo na mão foi se sentar na mesa da sala.

Ficou alguns minutos a olhar o bolo e não sabe porque, também não apetecia comé-lo... apetecia esmagá-lo!!

E esmagou... e espalhou o bolo na mesa e chorou...

De repente, sentiu-se melhor e começou a comer o bolo que transformado em pequenas migalhas parecia que lhe devolvia a doçura à vida, mesmo destroçado.
Eugénia imaginou que era assim que a VIDA devia sentir em relação a nós.
Destruímo-la por um momento e no outro ela nos acolhe da mesma maneira que a deixamos... aos pedaços!

Amanhã já não haverá migalhas na mesa. Eugénia decidiu reunir tudo o que havia destroçado.

Manuel apareceu com duas chávenas de café e disse-lhe que naquela manhã ela estava muito bonita...

Eugénia deixou o seu coração disparar e já não se sentia tão fria.

Y para mis amigos españoles... más uno intento!! (Si tubiera mal escrito, por favor hablan para mí en joicepaulo@gmail.com) Gracias...

Eugénia y el Bollo (4)

Manuel levantóse, deo un beso en Eugénia y fue trabajar.
Eugénia desperezóse, puso su mano en la plaza donde Manuel la había besado y sueñó con sus brazos... Cogió a las dos almohadas y adormeceó un poquito más... Más tarde, abrió los ojos, miró a través de la ventana y vio que el sol ya se iba muy alto. Hacia calor, pero Eugénia no sentia nada por la naturaleza en ese día. Miró el cielo sien nube con una totalidade de azul claro que hasta parecia sin gracia. Ni un pájaro arriscóse cortar ese tedio de la paisaje. Levantóse y vio que los árboles teniam las hojas completamente paradas... ni una brisa pasaba. Notabáse que seria un día de intenso calor... Pero Eugénia permanecia fria y aún tenia manta por encima de su cuerpo.
Continuó a mirar de hito para el cielo y recordóse de ver su madre un día apoyada a la ventana a llorar... Eugénia preguntó a ella, entonces, lo que pasaba... Y la respuesta fue la misma del mismo motivo que ella estaba pasando hacia viente e seis años después... problemas financieros sin respuestas. En la época no le podría ayudar y de cualquier manera las cosas se resolveran.
Eugénia bateo los ojos y respiró fondo. Tiró de la recordación del pasado el aliento de que, tudo se resolve, mismo que no supiésemos como!
Levantóse y resolveo ir comprar pan. Saio de su casa y despacio andó con su coche por las calles del lugar. Entró en la panaderia y allá del pan, compró un bollo. Sentiase carente e necesitaba alguna cosa dulce para comer.
Cuando llegó en casa, preguntó a Manuel se él queria un poco, pero él no tenia voluntad alguna de comer el bollo... Eugénia no se ha incomodado. Colocó el bollo en uno plato y con uno tenedor en la mano fue sentarse a la mesa de la sala.
Quedó algunos minutos mirando el bollo y no se sabe porque, también no tenia voluntad de comélo... Queria aplastálo!!...
Y aplastó... esparció el bollo en la mesa y lloró...
De repente, sentiose mejor y comenzó a comer el bollo que cambiado en migaja parecia que le devolvia la dozura a la vida, mismo destrozado.
Eugénia imaginó que era así que la VIDA debia sentir en relación a nosotros.
Destruymola por uno momento y en otro ella coge a nosotros de la misma manera que la dejamos... a los pedazos!
Mañana ya no hay migaja en la mesa. Eugénia decidió unir todo lo que habia destrozado.
Manuel apareceo con dos vasos de café y dije que naquela mañana ella estava muy bonita...Eugénia dejó su corazón disparar y ya no se sentia tan fria.

7 comentários:

peregrina disse...

Joice!!! si vieras cómo me haces sufrir cuando no entiendo alguna parte! Pero tus letras merecen el sacrificio y el diccionario.
Eugenia tan bonita!
Un abrazo!

Carlos disse...

era isso mesmo que queria que sentisses...!!
estou feliz porque consegues dar o mesmo significado ao esmigalhar do bolo...!!=) a sensação é que nos faz sentir melhor.............

Pinguça disse...

Há já algum tempo que venho lendo o teu (s é que me permite(s)) blog, mas não consigo comentar porque não sei extravasar o que sinto quando "te" leio, a verdade é que este texto bateu no meu fundinho e ainda que continue sem saber o que dizer, digo apenas que o adorei. Simples e bonito.
COntinuação de boa escrita.

Joice Worm disse...

Gracias Peregrina. Pero ya a hecho uno intento de tradución para usted e Caro (de Espanha) para que no perca mucho de mis pensamientos. Uno grand abrazo!

Joice Worm disse...

Uau... Ainda bem que consegui Carlitos. Não sei qual o curso que estás a fazer, mas darias um bom terapeuta!! Deu certo!!!....

Joice Worm disse...

Pinguça és um amor. Já fui ao seu Blog e respondi lá junto com um coment. Obrigaduuuuuuuu. Beijinhos!

peregrina disse...

Joice reina!!!!! GRACIAS! No podía quedarme a mitad de camino con esto!
Un beso!!