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sábado, 26 de julho de 2008

Randy Pausch

Em contra partida ao post anterior, em que falo com pesar sobre a morte de Chris, falo com emoção agora sobre a morte do professor norte-americano: Randy Pausch de 47 anos. Diagnosticado cancêr terminal no pâncreas com notícia de que viveria apenas mais 6 meses. Apesar de ter descoberto a doença em 2006, ainda conseguiu viver ainda melhor durante estes dois anos... Deixou 3 filhos pequenos.

Pausch, não queria que ninguém lamentasse a sua morte, mas sim que aprendesse com ele a "lição da vida".

Ensina-nos sobre o entusiasmo, sobre as desilusões e porque elas existem, sobre a alegria que é colaborar para a alegria dos outros e muito mais...

Em sua palestra chamada "Última aula" disse uma coisa que me fez pensar seriamente a respeito das dificuldades que encontramos na vida...

"A parede que encontramos em nosso caminho, está lá para nos dizer que afinal nós não queremos tanto assim atravessá-la", ou melhor, se não queremos transpor o obstáculo, ele permanecerá ali mesmo à nossa frente.

Posso traduzir como "força de vontade" e apesar de alguns altos e baixos e post de incertezas ou discriminações, falta de ânimo ou vontade de seguir, reconheço o meu espírito em luta.

Reconheço a mim, como em uma fotografia do Álbum de Fernando Rozano chamada "Solidão" em que esta me mostra a preto e branco, o silêncio de uma mulher a caminhar lateralmente a barcos atracados, uma imensidão de possibilidades mesmo ao meu lado (que se traduz fotograficamente em mar...) e armazéns iguais e laterais que guardam segredos e revelações de todas as oportunidades que não quero ver.

Adoro ensinar. Mas gosto muito mais de aprender. Obrigado professor Randy Pausch por mais esta lição! Obrigada Fernando por sua exposição fotográfica.

E como ele acreditava na vida após a morte, Karma, sorte e bem-aventuranças. Com certeza agora goza do tão esperado "Paraíso" onde um dia disfrutaremos... Se for bom e verdade, que seja para todos!

Joice Worm

1 comentário:

Anónimo disse...

não sei bem o que escrever, há muito em teu post e eu possuo poucas palavras em meu vocabulário. e me senti honrado pela citação em teu post. foste generosa. Joice, ainda que minha formação seja o Jornalismo, jamais fiz da fotografia uma forma de expressão. sempre fui uma espécie de fotógrafo de férias, ou seja, aquele que fotografa quando está em férias. somente em 2004, quando começou a me incomodar muito ver os prédios antigos de Porto Alegre serem substituídos por modernos edifícios é que me aventurei a fotografar alguns deles. com uma simples digital da Sony, afinal era apenas para registro e memória. depois, avançei um pouco mais, e talvez o meu olhar se sentiu mais à vontade diante de outros cenários. enfim, a galeria registra alguns deles, assim, feitos à luz de olhar que começou a buscar a sua forma de expressar. ainda falta muito para ser Fotógrafo, mas quem sabe mais adiante consiga. obrigado, Joice, amiga, pelos adjetivos generosos. fica com meu abraço carinhoso.