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segunda-feira, 18 de junho de 2007

A menina doce

Era uma vez, uma menina muito doce e pura. Sonhava em encontrar o seu príncipe encantado, como nos contos de fadas.
Brincava todos os dias a tirar pétalas das margaridas e dizer:
«Bem me quer, mal me quer... Bem me quer, mal me quer...»
Um dia ele apareceu. Lindo... Alto... Bem falante e elegante. Olhou para ela, curvou-se a sua frente, pegou-lhe na mão e dizendo poucas palavras, a conquistou.
A menina doce e pura, passou a ver o princípe encantado todos os dias. E cada dia que o via, mais apaixonada ficava.
Um dia, ela deixou de ser pura, mas continuava doce. Tão doce que não via o que ele lhe fazia. Passou a ser uma menina doce e inocente.
Um dia a menina perdeu o seu princípe para outra menina só doce. E no dia seguinte ela descobriu que junto a ela, estavam a chorar pelos cantos, outras meninas doces e puras que ele também havia deixado.
E assim, não viveram felizes para sempre!

4 comentários:

Anónimo disse...

No momento da desilusão e da tristeza, não conseguimos superar as nossas dores mais profundas. Temos de seguir em frente, com o olhar no horizonte e a esperança num nível elevado.

Anónimo disse...

coitada da menina..um dia eu fui essa menina.
mas já não sou, que não vale a pena..e príncipes só na ficção!

amo-te :)

Joice Worm disse...

E a esperança... esta danada, não morre mesmo e traz com ela uma alegria ainda maior Ana..

Joice Worm disse...

Laís... Esta menina que você diz que já não és, está sempre dentro de nós, entretanto mais inteligente. E o príncipe já anda de gravata e pasta na mão, ou de iate e óculos escuros, ou até mesmo andando distraidamente com seus chinelos e mochila... Quem sabe? Até pode estar em uma sala de aula a dar classe de Filosofia... Princípe é aquele que a gente escolher!!